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Tuesday, May 11, 2010

Homenagem - FRANK FRAZETTA (1928-2010)


No domingo passado, dia das mães, morreu na Flórida, o artista Frank Frazetta.

Esse está sendo um ano difícil para todos nós: tivemos que aguentar o assassinato do Glauco, e agora, segurar a perda de outro artista de renome.

Frank Frazetta também faz parte do time de artistas que marcaram a minha adolescência e a de muitos outros...

E na mesma época do Glauco, pois como escrevi anteriormente, meu irmão mais velho, que é o grande culpado, sempre trazia novidades pra casa. Entre Chiclete com Banana, e outras HQ, deparei-me com CONAN, O BÁRBARO, publicado pela ex-editora Abril (acho que na época era Abril Jovem, agora o Jovem ficou velho e esqueceu o que era ser criança...). Claro que já tinha assistido o filme do John Milius, do estúdio do Dino de Laurentiis (com música de Basil Poledouris e com roteiro escrito em conjunto com Oliver Stone), estrelado pelo desastroso governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.

Conan ficou imortalizado pela arte de Frazetta, que me encantou com os traços rústicos dos seus guerreiros, e pela beleza extrema de suas mulheres, sempre muito voulptuosas e belíssimas. Como a censura não pegava pesado no pé dos artistas, tínhamos cenas muito bonitas de seios e nádegas femininas desenhadas sem censura alguma, até a censura americana cair de bota nos quadrinhos...

É com tristeza que faço essa postagem, e ainda lembrar de Conan sem censura...
fica aqui registrada mais uma perda...

Leiam dois textos sobre a morte de Frank Frazetta, no site Universo HQ e Bigorna.net

Dois textos ótimos escritos por Sérgio Codespoti, Marcio Baraldi e Mario Latino, respectivamente.

Luto.

Friday, March 12, 2010

Homenagem - GLAUCO (1957-2010)


Algumas palavras em homenagem ao Glauco...

Existem muitas coisas que moldam nossa personalidade e fazem aquilo que somos hoje. Gosto de pensar sobre isso muitas vezes: o que nós somos. Assisti a um longa metragem animado chamado "Ghost in the Shell", de Masamune Shirow.

Ele conta a história de um grupo de elite especial, formado por andróides e ciborgues, num futuro não tão distante. O grupo enfrenta um vírus de computador que torna-se consciente e começa a tomar o corpo de robôs e andróides para cometer crimes.
Em uma das cenas, a personagem principal (que é uma andróide) está enfrentando o vírus, que lhe pergunta o que ela é: humana ou máquina. Ela entra em crise, pois não sabe responder a questão.

Em termos de forma, ela é tão humana quanto qualquer outro. Mas por dentro, ela sabe que é uma máquina. No Brasil, o título ficou "O fantasma do futuro", o que perdeu a sacada do título original, algo como "O fantasma na casca".
É o mesmo conflito gerado no filme "O Homem bicentenário", com Robin Williams, baseado num conto de Isaac Asimov e Robert Silverberg.

Se colocássemos nosso cérebro num corpo de robô, ainda assim seríamos considerados humanos? Se sua resposta for sim, então entendemos: o que nos torna humanos são nossas memórias e pensamentos.

Dito isso, volto a falar da importância do Glauco na minha vida. Uma das coisas que mais tenho satisfação de lembrar, era da minha adolescência. Acho que não sou diferente de muitos vocês. O primeiro beijo, o baile dançando agarrado, as decepções também...

O cinema com os amigos, os jogos de RPG, juntar a galera pra jogar Mega-Drive, Super NES...Tudo isso junto nos fez as pessoas que somos hoje. E meu irmão mais velho. Que me mostrou o caminho dos quadrinhos...que delícia lembrar das revistas que ele comprava!

Claro, ele já ganhava o dinheirinho dele...e podia comprar o que ele quisesse nas bancas. Li tudo que ele comprou: O Cavaleiro das Trevas, O Messias, Wolverine e Destrutor, American Flag, Rockteer, Conan...entre outros. E Glauco estava aí no meio: CHICLETE COM BANANA. Quem não lembra? Não ter lido Chiclete com banana na adolescência é um crime pros quadrinhistas da minha geração...

E Geraldinho na Folhinha de São Paulo, encarte infantil da Folha de São Paulo?
E Geraldão? Los Três Amigos?

Adeus, Glauco...

Fica aqui a minha homenagem, pois sem quadrinhos, minha vida não tem significado algum.