Monday, May 24, 2010

Terror - ¨A Hora do Pesadelo¨ (A Nightmare on Elm Street, 1984)


Estava na hora de falar sobre ¨A Hora do Pesadelo¨, do original A Nightmare on Elm Street (a tradução literal seria Um Pesadelo na Rua Elm), escrito e dirigido por Wes Craven em 1984, mais conhecido pela nova geração pelo filme ¨Pânico¨ (Scream, 1996) que foi tão popular na época que gerou uma sátira feita pelos irmãos Wayans, o ¨Todo Mundo em pânico¨ (Scary Movies, 2000).

A Hora do Pesadelo é um filme de massacre (um gênero que nos EUA é chamado de slasher) muito popular, que foi rodado nos anos 80, época de ouro dessas produções.
No enredo original, Freddy Krueger é um serial killer infantil que é morto pelos pais enfurecidos das crianças assassinadas.
Anos depois, os filhos desses pais começam a ter pesadelos, e começam a ser mortos através de seus pesadelos por essa entidade incorporada de Krueger.

Antes de continuar, vou deixar claro que meus pais NÃO permitiam que eu assistisse a esse tipo de filme, mas como eu e meus irmão assistíamos escondidos, eles faziam vista grossa...e mais tarde desistiram de impedir, já que esses filmes passaram à exaustão na TV aberta. Como vocês podem perceber, ninguém virou psicopata serial killer (até agora...)

Até hoje, Freddy Krueger é um personagem que está firmemente marcado em nossas lembranças e é tão bem construído, que fica difícil de não gostar.
Claro que os filmes em que ele está inserido não possuem um roteiro riquíssimo, digno de um Oscar, mas no quesito entretenimento, alguns deles ficaram perto do seu objetivo. Esse primeiro e o segundo filme estão nesse grupo (nem vou descrever sobre os outros...).

O ator Robert Englund imortalizou o personagem, e quando eu soube da mudança de ator no remake que estreou recentemente (pelo ator Jackie Earle Haley - o Rorschach do filme Watchmen, 2009) fiquei um pouco triste. Apesar de Jackie Haley ser um ótimo ator, e achar que a escolha não poderia ter sido melhor, pois sua atuação em Watchmen foi fabulosa! Alguns disseram que a maquiagem era tão pesada, que perdeu-ser muito da interpretação de Haley...

A direção de Samuel Bayer também deixou muito a desejar no remake. Bayer, que é diretor de clipes musicais, deixou transparecer essa inexperiência num longa, onde percebemos algumas falhas no roteiro, fazendo com que um filme dessa importância perca um pouco do brilho.

Mas voltando ao filme original...

Tina tem um pesadelo onde ela é perseguida por uma figura sinistra que a persegue e, quando ele está para alcançá-la, ela acorda. Ela percebe cortes em sua roupa no mesmo formato das lâminas da pessoa que a assustou em seu pesadelo.

Ao comentar com sua amiga Nancy, elas descobrem que Nancy também teve um pesadelo similar, mas que estava tudo bem. Para acalmar Tina, Nancy e seu namorado Glen (interpretado por Johnny Depp) resolvem chamar Rod, o namorado de Tina para passarem a noite toda acordados. Tina e Rod acabam transando e dormindo.

Nesse momento, Tina tem o mesmo pesadelo, só que desta vez, ela é alcançada...no entanto, enquanto ela é assassinada em seu sonho, Tina sofre também no mundo real. Rod, espantado vendo sua namorada ser morta por algo invisível, fica apavorado e foge, sendo suspeito pelo assassinato de sua namorada.

Assim começa uma série de mortes envolvendo Nancy e seus conhecidos, onde ela acaba descobrindo o envolvimento de cada um na trama e também sobre a identidade de seu agressor: Freddy Krueger. Resta a ela descobrir como parar as morte e salvar também a sua vida.

Duas coisas me deixaram entusiasmada com relação ao filme: primeiro, que a protagonista principal é uma mulher, o que era um pouco raro.
Segundo, que o diretor criou uma lenda com relação ao assassino, que podia matar apenas quando sua vítima estava dormindo (o que estragou completamente o enredo num dos filmes, quando nele, Freddy conseguia ir para o mundo real, contrariando toda a história do personagem...). Isso foi muito original e criativo, instigando as nossas mentes distorcidas a imaginar uma série de situações para poder enfrentá-lo.

Imagino que muitos de vocês já assitiram o filme, portanto, não tenho muitos segredos...Mas quem é mais novo e gosta desse tipo de filme, não pode deixar de assistir A Hora do Pesadelo.

Fica aqui registrada minha vontade de assistir o remake, mas como todos já sabem, vamos esperar para alugar ou comprar em DVD...

Tenham bons sonhos...afinal, monstros não existem.


venha, venha para o Freddy! XD

Tuesday, May 18, 2010

Games de Terror - Clock Tower

Ah...o que dizer de Clock Tower? Muitos de vocês já conhecem esse game, produzido pela Human Entertainment para Super NES em 1995.

É um título que inspirou os survival games atuais de terror e, apesar de toda sua dificuldade de jogar, possui uma história muito envolvente para o padrão de jogos desenvolvidos em sua época. E muito original, por sinal.

O jogo começa com um grupo de jovens órfãos sendo levados para uma mansão por uma tutora, pois foram adotados pela família Barrows. Chegando lá, a tutora desaparece misteriosamente, e fica a cargo da personagem Jennifer Simpson, investigar o que aconteceu.
Esse tipo de jogo foi um dos pioneiros a montar um quebra-cabeça para se resolver uma situação. É um jogo com uma mecânica difícil no início e um pouco lento para jogar, mas um prato cheio para quem gosta no gênero.


SURPRISE!!!

Com o desenvolvimento da história, o jogador acaba descobrindo os terrores da mansão, e acaba totalmente imerso no ambiente sombrio do jogo. Existem também vários finais, de acordo com sua evolução, o que também foi um ponto positivo no quesito criatividade.


eu não abriria a cortina do chuveiro se fosse você...

Fica difícil falar mais deste game sem estragar as surpresas relativas ao enredo, então, fica mais fácil você baixar o emulador aqui, e o ROM do jogo aqui.

No mais, só posso dizer boa sorte, e...tome cuidado! Esse jogo é sensacional!!!
Um abração a todos e divirtam-se!

Tuesday, May 11, 2010

Homenagem - FRANK FRAZETTA (1928-2010)


No domingo passado, dia das mães, morreu na Flórida, o artista Frank Frazetta.

Esse está sendo um ano difícil para todos nós: tivemos que aguentar o assassinato do Glauco, e agora, segurar a perda de outro artista de renome.

Frank Frazetta também faz parte do time de artistas que marcaram a minha adolescência e a de muitos outros...

E na mesma época do Glauco, pois como escrevi anteriormente, meu irmão mais velho, que é o grande culpado, sempre trazia novidades pra casa. Entre Chiclete com Banana, e outras HQ, deparei-me com CONAN, O BÁRBARO, publicado pela ex-editora Abril (acho que na época era Abril Jovem, agora o Jovem ficou velho e esqueceu o que era ser criança...). Claro que já tinha assistido o filme do John Milius, do estúdio do Dino de Laurentiis (com música de Basil Poledouris e com roteiro escrito em conjunto com Oliver Stone), estrelado pelo desastroso governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.

Conan ficou imortalizado pela arte de Frazetta, que me encantou com os traços rústicos dos seus guerreiros, e pela beleza extrema de suas mulheres, sempre muito voulptuosas e belíssimas. Como a censura não pegava pesado no pé dos artistas, tínhamos cenas muito bonitas de seios e nádegas femininas desenhadas sem censura alguma, até a censura americana cair de bota nos quadrinhos...

É com tristeza que faço essa postagem, e ainda lembrar de Conan sem censura...
fica aqui registrada mais uma perda...

Leiam dois textos sobre a morte de Frank Frazetta, no site Universo HQ e Bigorna.net

Dois textos ótimos escritos por Sérgio Codespoti, Marcio Baraldi e Mario Latino, respectivamente.

Luto.